Fala, também tu, fosses tu o último a falar. É o que um poema - e talvez estejamos agora melhor preparados para o entender - nos dá a ler, nos dá a viver, permitindo-nos retomar nele este movimento da poesia tal como Celan no-la propôs, quase ironicamente: A poesia, Senhoras e Senhores: esta palavra de infinito, palavra da morte vã e do único Nada.




O Último a Falar (Averno 089)